A Onagra é uma planta medicinal da família Onagraceae, também conhecida como Círio-do-norte, Erva-dos-burros, Enotera ou Boa-tarde, muito utilizada como remédio caseiro para distúrbios femininos, como tensão pré-menstrual ou cisto no ovário.
Esta é uma planta nativa da América que pode ser encontrada em forma selvagem nos países com clima moderado, embora atualmente seja uma erva cultivada em grande escala para a extração do óleo de suas sementes, o óleo de onagra.
O nome científico da Onagra é Oenothera biennis e pode ser comprada em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação, feiras livres e alguns mercados.
Para que serve
A Onagra serve para ajudar no tratamento de problemas de pele, dores de cabeça associadas à tensão pré-menstrual, asma, cicatrização, retenção de líquidos, infertilidade, cisto no ovário, endometriose, nódulo na mama, impotência, unhas fracas, artrite reumatoide, diabetes, colesterol alto, flebite, hemorroidas, doença de Crohn, colite, prisão de ventre, urticária, depressão, acne, pele seca e doença de Raynaud.
Além disso, a Onagra também pode ser utilizada para combater os efeitos de uma intoxicação alcoólica, já que estimula a regeneração do fígado danificado e ajuda o paciente a deixar o álcool, sendo indicado para a depressão causada pelo alcoolismo.
Quais as propriedades
A Onagra possui propriedades adstringentes, antiespasmódicas, sedativas, antioxidantes, antialérgicas, anti-inflamatórias, antialérgicas, reguladoras da circulação sanguínea e reguladoras hormonais.
Como usar
As partes usadas da Onagra são suas raízes, que podem ser utilizadas para fazer saladas, e as sementes podem ser utilizadas para fazer cápsulas de óleo de onagra.
A dose recomendada de óleo de onagra em cápsulas é de 1 a 3 g por dia ou conforme indicado pelo médico. É aconselhado o uso da onagra junto da vitamina E, para uma melhor absorção.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais da Onagra incluem náuseas e má digestão.
Quem não deve usar
A Onagra está contraindicada para grávidas, mulheres a amamentar e pacientes com histórico de epilepsia.
